As crianças podem dormir com os pais?

As crianças podem dormir com os pais

As crianças podem dormir com os pais? Dormir com os pais, também chamado de co-sleeping, é um tema que gera muitas dúvidas. Será que é seguro e será que faz bem à criança? De que forma isso afeta os pais? Este artigo explica tudo de forma simples e, assim, ajuda-o a tomar a melhor decisão para a sua família.

O que é o Co-sleeping?

Co-sleeping significa dormir com os filhos na mesma cama. Esta prática é comum em várias partes do mundo, mas em países ocidentais como, por exemplo, Portugal, muitas famílias têm receio de adotar esta opção, especialmente devido às preocupações de segurança.

Dormir juntos pode ser mais reconfortante para a criança e prático para os pais. No entanto, também existem riscos e desafios que devem ser considerados.

Vantagens de dormir com os pais

Há vários benefícios associados ao co-sleeping. Aqui estão os mais importantes:

Fortalece a ligação com os pais: Estar perto dos pais durante a noite dá à criança uma sensação de segurança e conforto. Assim, ajuda a criar um vínculo emocional mais forte, especialmente em fases como a primeira infância.

Ajuda na amamentação: Se a mãe está a amamentar, ter o bebé ao lado facilita a alimentação do bebé durante a noite. Além disso, reduz as interrupções no sono da mãe e torna as noites menos cansativas.

Maior tranquilidade para o bebé: Os bebés sentem-se mais seguros e dormem melhor quando estão perto dos pais. Ademais, a proximidade ajuda a regular a temperatura corporal e a respiração do bebé.

Prática Cultural: Em muitas culturas, dormir juntos é um hábito normal e até um comportamento incentivado. Nesses casos, é visto como algo positivo para o desenvolvimento emocional e familiar.

Desvantagens e Riscos do Co-sleeping

Apesar das vantagens, o co-sleeping também tem alguns pontos negativos que deve conhecer, tais como:

Risco de sufoco: Principalmente em bebés pequenos, existe o risco de sufocação com almofadas, cobertores ou pelo movimento dos pais durante o sono.

Sono Interrompido: Por outro lado, os movimentos ou choros da criança perturbam o sono dos pais.

Dificuldade na transição: Se a criança se habituar a dormir com os pais, pode ser mais complicado convencê-la a mudar para o seu próprio quarto mais tarde.

Menos privacidade para o casal: Dividir a cama com os filhos limita o tempo de qualidade e intimidade do casal e, por conseguinte, gera frustração e dificulta a comunicação entre os dois.

É seguro dormir com os pais?

Sim, mas com cuidado. Para quem escolhe o co-sleeping, é essencial criar um ambiente seguro. Aqui estão algumas dicas de como fazê-lo:

– Use um colchão firme e sem almofadas ou cobertores pesados.

-Coloque o bebé de costas para dormir.

-Não fume, consuma álcool ou tome medicamentos que possam deixá-lo mais sonolento.

-Nunca durma com o bebé em sofás ou cadeirões, pois há maior risco de queda.

Quando fazer a transição para o quarto da criança?

A decisão varia de família para família. Em geral, muitos especialistas sugerem que a transição pode começar entre os 2 e 3 anos, mas isto depende do conforto e da rotina de cada casa.

Para facilitar, pode introduzir rotinas como, por exemplo, ler uma história antes de dormir ou permitir que a criança leve um objeto de conforto, como um peluche.